terça-feira, 17 de junho de 2014

Caríssima amiga Clara,

Poderia me dirigir a uma centena de amigos meus, todos com espírito de brasilidade mas, ao contrário do que muitos pensam, dirijo-me a você, mesmo criança, por tantas afinidades que temos no olhar conjuntural e, ainda, pelo fato de saber do seu espírito cível e não servil. Torço pelo Brasil e por nós brasileiros, torço pela seleção, quero o hexacampeonato mundial. Almejo muito mais! Quero que nos reconheçamos como gente grande, grande nação, sem a pecha de uma pátria inferior, onde o que há de bom só existe além de nossas fronteiras.

Bateu-me um banzo nesta terça-feira de copa - onde nada mais no mundo existe senão as 32 seleções representando seus respectivos países - até que me deparo com um comentário de Aliefka Bijlsma, uma escritora holandesa de Curaçao, circulando hoje pelo Face, embora publicado no http://radiobrasilmpb.blogspot.com.br, em 1 de junho de 2010, onde exalta vários pontos positivos brasileiros fazendo um contraponto com países do chamado primeiro mundo. O post é da jornalista Cibele Riccomini, correspondente internacional, na Inglaterra. Tudo bem que vivemos um clima de copa do mundo, mas a vida corre em volta e a existência não se dá apenas em torno do evento da FIFA. Aliás, o evento que a FIFA se apoderou, apoderando-se também do nosso tatu-bola, transformando-o em um FULECO! Mas isso é outra história sem implicações no cerne da questão que pretendo abordar. Incomoda-me, de há muito, o modo como o Brasil é visto pelos brasileiros, ratificado e elucidado na opinião da holandesa.   

Uma coisa, no entanto, me incomoda naquele texto. É que ele tem duas laudas e é remota a possibilidade de que uma centena desses meus amigos se encoraje à leitura:

Muitos pensam ao contrário: olha eu aí com meu pessimismo!

Um comentário :

  1. O comentário de Aliefka Bijlsma, é do Brasil que a gente conhece e quase não se valoriza.

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