O nome de Parícia, por sua fez, remete a “querela” política que aqui vale ressaltar. É que Silvestre, no balcão do Cartório, perguntado sobre qual o nome a ser registrado, respondeu: − Walesca! Dá-se um impasse, então: − Desculpe-me, seu Silvestre, mas não registramos com esses nomes. Diz a funcionária do cartório. Silvestre atende e muda: − Patrícia, então! Ao que indaga o tabelião, seu amigo: − Mas Silvestre, Patrício é hoje seu inimigo político. E você vai homenageá-lo, é? − Vou não! Tira o T! Parícia! Assim ficou registrada.
Seu Silvestre era desses homens que não precisavam de papel e assinatura que o avalizassem. Era sua palavra que valia por qualquer documento lavrado em cartório. Tinha firmeza de caráter e sua conduta era referência para os muitos amigos amealhados vida afora. A música era seu hobby preferido e o blues de Louis Armstrong (what a wonderful world) o predileto. Mas Silvestre também tinha ouvidos para a música clássica de Mozart e Chopin, o primeiro pela irreverência, o segundo pela linha melódica quase melancólica. Um charuto, a taça de um bom vinho e a companhia de amigos completavam seus prazeres na vida.
Levou consigo boas maneiras tais como: Bom dia! Por obséquio! Muito obrigado!
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