segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Ah, braço!

Só pra desencanar! Aperta daqui, aperta dali e cá estou eu, mais uma vez, estropiado. Agora preciso desencanar, usando uma linguagem juvenil. Um quase sexagenário usufruindo dos sintomas da juventude. Podes crer! Não, essa não, podes crer é cafona paca, nos dias atuais, já caiu em desuso, manos. Irado é dizer: Tô bolado, com essa parada de água. Dou-me aos encanamentos nos fds e feriados, coisa interminável. É que prefiro curtir este trabalho em função da natureza, saca! É uma parada sinistra e, se tudo se encaminhar bem, ficará milgrau. As mina sabe que sou antenado nessa onda ecológica. Isso é de lei. Mas, ás vezes, fico com cara de mané, pagando um sapo e a água não chega. Aí eu pago um mico, até parece que querem trolar, zoar comigo, né chapa! O importante, nisso tudo, não é esse “machucado” no antebraço, uma “distinção maiuscular”, como diria meu parceiro Jerimum. Aqui não tem caô, não quero dizer o que não faço, comigo é dito & feito, ao final sei que vai rolar uma onda legal de água potável com potabilidade para o consumo humano. Sinistro, né!


Não faz muito tempo e aqui estive prestando queixa – quase um B.O. – com um braço em tipoia. "Ossos do ofício" de um faz-tudo que ousa reaproveitar tão precioso líquido. Advertido pelo mestre João de Patrício, não dimensionarei o líquido em quantidade, mas em qualidade. Água saborosa após tratamento caseiro: Areia e brita em camadas sobrepostas, uma bobona de 200 litros, certa mão-de-obra, porque não surge como um relâmpago. No mais é saber que a família e os muitos amigos frequentadores da casa de “Silvestre Batista” terão a certeza de não serem contaminados pela ingestão, mesmo indireta (nos banhos) pela água. Pasmem, estamos tratando de água, e o contrassenso é que esse líquido da vida 3,5 milhões de mortes por ano no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS.

Em evento cuja temática era a água, realizado pelo Projeto Rio Mamanguape, tive a oportunidade de expressar minha preocupação – e lá se vão alguns anos – com a captação das águas de chuva não só nas moradias rurais como urbanas. Principalmente na urbana onde há uma enorme concentração de moradias sem nenhum aproveitamento dessa água que cai, deita, rola sem nos deixar um pingo represando. E, se lembro a captação, não posso deixar de exaltar o bom uso e o reuso de tão precioso líquido. Deveria haver um sistema de permuta entre governos e a cidadania. A captação se daria com incentivos sejam lá de que forma fossem, mas que existam e contribuam para equilibrar mais e mais nossa convivência com as estiagens.

Falei de água só pra desencanar, ao contrário do que muitos pensam: Abraço!

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