domingo, 9 de novembro de 2014

O amor, sempre o amor!


O amor não pede licença, não pede passagem, não se anuncia, chega, invade. O amor é expansivo, ocupa o ser por inteiro e o leva a reboque de suas acontecências. Antes, porém, ele se apresenta em forma de paixão, coisa avassaladora, insustentável. Sérgio Cortella, em seu filosofar, nos ensina que o apaixonado perde a noção de tempo, não dorme direito e acaba se esgotando. Que ela se transforme em amor, o mais breve possível, como ocorreu com Fernando Almeida, meu irmão caçula. Fernando bem que podia sucumbir à dissimulação, seria até mais cômodo, mas não percorreu este caminho e encarou a realidade, o preconceito que poderia advir de sua tomada de posição. Havia pouco tempo após sua viuvez quando conheceu a bela e jovem Denilda Andrade.

O primeiro encontro, ao contrário do que muitos pensam, foi marcado para um banco de praça, ponto central do município de Belo Jardim-PE, onde residem. Há quem opine pela discrição, com um namoro levado às escondidas, distante dos olhos atentos, bisbilhoteiros da comunidade. Bem próximo dali está o local onde deu origem à Festa das Marocas, onde um grupo de senhoras não deixavam em brancas nuvens qualquer detalhe da vida alheia. Maroca era uma personagem “fofoqueira” de Redenção, novela de sucesso retumbante lá pelos meados da década de 60. Havia uma variedade de marocas, Fernando bem sabe, mas seu gesto é espelho do caráter desse Almeida que entra de cabeça nas coisas em que acredita e, em se tratando de amor, não abrirá mão de ser e fazer Denida feliz.

Com a bênção e aquiescência dos filhos, irmãos, demais parentes e amigos, contraiu núpcias com Denilda, em 25 de outubro passado, inaugurando uma nova etapa em sua vida, em busca de felicidade compartilhada: O amor, sempre o amor!

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