Recorro, então, ao primeiro endereço que me sirva um dicionário para entender o significado da palavra risível. Lá encontrei, por exemplo, que “Risível significa qualquer coisa que provoque, cause e que seja digna de riso, é qualquer acontecimento, fato ou pessoa que faça um indivíduo rir. Risível pode ser atribuído a uma pessoa específica, ou a fatos que aconteceram” Outra versão sugere que “Risível também pode ser usado em um sentido pejorativo, como algo que seja ridículo, grotesco, que faz rir, mas não em um sentido agradável, e sim rir de um fato patético, que não necessariamente é cômico”.
Não importa em qual versão se enquadrava Joaquim dos Santos Rodrigues,
importa, sim, o quão importante ele é e continuará sendo para nossa
cultura nordestina. Figura “folclórica” cuja fama transcendia o
Nordeste, Seu Lunga, dotado de muita sabedoria e esperteza, nos brindou
por muitas décadas com suas tiradas “mal-humoradas”, pérolas de alguém
que – ao contrário do que muitos pensam – vivia muitíssimo de bem com a
vida.
Fosse perguntado, por algum desavisado, sobre se morrera, realmente, certamente que Seu Lunga responderia a seu modo e de bate-pronto, com toda verve do humor latente e voraz:
“Morri não, peste: Tô só fazendo de conta!”
Fosse perguntado, por algum desavisado, sobre se morrera, realmente, certamente que Seu Lunga responderia a seu modo e de bate-pronto, com toda verve do humor latente e voraz:
“Morri não, peste: Tô só fazendo de conta!”
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