quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

À minha amiguinha Clara

Cá estou de volta à labuta da pena. Pena, que pena! Não mais existe e este labutar se dá com uma vastidão de maquinarias e invenções, as mais diversas, para se cumprir tarefa de escritor. Nunca é demais lembrá-los que fui alçado ao título honroso de escritor pela imaginação de Clara, aquela amiga de “lá onde é ali mesmo”, nas proximidades do Asteroide b612 de Exupéry. É dura a vida de escritor, em apenas uma semana descobri algo tão óbvio. Tivesse eu a inventividade imaginativa de Hans Christian Andersen minha vida seria muito mais fácil. Mas aqui e acolá viajo na imaginação e me vejo escrevendo coisas tão belas quanto os contos seus. Imagino-me até um escritor como o dileto amigo José Leite Guerra, sobre quem ainda devo tratar em meus aqui neste espaço.


Peço-lhes o obséquio das desculpas, me imagino lidando com crianças, não é fácil lidar com adultos. Uma vez mais incorro no erro de pensar que estes não carecem de uma mínima explicação sobre o assunto aqui discorrido. Então os informo sobre este célebre escritor, nascido em Odense, no dia 2 de abril de 1805, na Dinamarca.
Andersen teve uma infância pobre, seu pai era um instruído sapateiro e sua mãe, uma simples lavadeira. O teatrinho de fantoches presenteado por seu pai trouxe ao mundo o mais importante escritor de histórias infantis que se tem notícia, com todo respeito e carinho ao nosso Monteiro Lobato que, certamente, nele se tenha inspirado.
Viajo no tempo, fecho os olhos, ouço a voz, vejo os gestos de dona Do Carmo, minha mãe, contando para mim e meus irmãozinhos histórias dO Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Princesa e a Ervilha, A Roupa Nova do Rei... Quem quiser que conte outra!

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