Cá estou de volta à labuta da pena.
Pena, que pena! Não mais existe e este labutar se dá com uma vastidão de
maquinarias e invenções, as mais diversas, para se
cumprir tarefa de escritor. Nunca é demais lembrá-los que fui alçado ao título
honroso de escritor pela imaginação de Clara, aquela amiga de “lá onde é ali
mesmo”, nas proximidades do Asteroide b612 de Exupéry. É dura a vida de
escritor, em apenas uma semana descobri algo tão óbvio. Tivesse eu a
inventividade imaginativa de Hans Christian Andersen minha vida seria muito
mais fácil. Mas aqui e acolá viajo na imaginação e me vejo escrevendo coisas
tão belas quanto os contos seus. Imagino-me até um escritor como o dileto amigo
José Leite Guerra, sobre quem ainda devo tratar em meus aqui neste espaço.
Peço-lhes o obséquio das desculpas,
me imagino lidando com crianças, não é fácil lidar com adultos. Uma vez mais
incorro no erro de pensar que estes não carecem de uma mínima explicação sobre
o assunto aqui discorrido. Então os informo sobre este célebre escritor,
nascido em Odense, no dia 2 de abril de 1805, na Dinamarca.
Andersen teve uma infância pobre,
seu pai era um instruído sapateiro e sua mãe, uma simples lavadeira. O
teatrinho de fantoches presenteado por seu pai trouxe ao mundo o mais
importante escritor de histórias infantis que se tem notícia, com todo respeito
e carinho ao nosso Monteiro Lobato que, certamente, nele se tenha inspirado.
Viajo no tempo, fecho os olhos,
ouço a voz, vejo os gestos de dona Do Carmo, minha mãe, contando para mim e
meus irmãozinhos histórias dO Patinho Feio, O Soldadinho de Chumbo, A Princesa
e a Ervilha, A Roupa Nova do Rei... Quem quiser que conte outra!
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