Atire a primeira pedra aquele que nunca cometeu o mesmo “pecado”.
Eu, por mim, não atiraria. De férias das leituras filosóficas reservo-me o
direito a essas promiscuidades. Além de visita a blogs, poucos deles, releio em
minha rede NUVENS VERMELHAS do amigo Roberto Numeriano, escrito em memória de Luís
Carlos Prestes e Gregório Bezerra, leitura densa de 612 páginas. Trama de
rasgos épicos retratando o Amor e a Revolução, leitura que recomendo e
cujo affair é interrompido: 501 Grandes
Escritores, chegado por empréstimo pelas mãos de Simone, uma “ensandecida” companheira
de trabalho. Como anuncia o subtítulo da obra é “um guia abrangente sobre os
gigantes da literatura”.
Quando me foi
apresentada aquela “maçaroca de papel” chama a atenção pela capa: uma foto
de Fernando Pessoa lhe serve como ilustração. Nada mais convidativo a uma
leitura que o Pessoa com sua verve de poeta/escritor e as alcunhas de sua prodigalidade.
Assim não há porque Silvia se preocupar nem sussurrar aos ouvidos aquela sua promiscuidade literária. Livre está de que
alguém lhe atire pedra. Viva a literatura: a promiscuidade literária está no
ar!
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
“Gosto dessa promiscuidade...”
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Eu quero viver, adaptando Raulzito, essa promiscuidade ambulante, eu preciso ler aquilo tudo o não lido antes, do que ter aquela louca atenção focada na TV, do que ter aquele louca atenção focada na TV...
ResponderExcluirO meu grande amor literário é e sempre será o Sr. José Saramago. O problema é que eu vivo uma paixão arrasadora por Eduardo Galeano, desde que ele me envolveu em seu "Livro dos Abraços". Logo depois , o tal uruguaio lançou-me um feitiço tão poderoso que eu, que odeio futebol e trocaria facilmente uma final Brasil x Argentina decidida nos pênaltis por uma boa conversa, li com voracidade o seu "Futebol ao Sol e à Sombra. O outro problema é que o meu coração literário é libertino. Como se não bastasse este adultério confessado, apareceu-me um tal de Júlio Verne, que me arrastou pelos cabelos ( como se eu resistisse,rsrsrs) por uma " Viagem ao Centro da Terra". Ah, meu amigo! Como resistir aos encantos destes rapazes? Quem estiver sem pecado, que rasgue o primeiro livro!
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