Imputar aos outros alguns erros que também
cometemos é algo corriqueiro no “cotidiano diário do dia-a-dia”, para ser bem
enfático. Nosso linguajar coloquial passa distante do formal, embora haja
regras a serem seguidas e que, minimamente observadas, trazem melhor compreensão
àquilo que tentamos transmitir, principalmente em si tratando da escrita. As palavras
passam os escritos ficam. Eu mesmo escrevo por
"metido" que sou, tenho plena convicção de que careço que Aurélio e Cegalla me deem régua e compasso na construção de um texto, simples que seja. Domingos Paschoal Cegalla acaba
de me socorrer no uso do verbo dar conjugado na 3ª pessoa
do plural, subjuntivo presente.
O circunflexo foi
supresso com o Novo Acordo Ortográfico de 2009. Por isso os verbos terminados
em – eem – 3ª pessoa do plural, não mais o recebem. Há, no entanto, aqueles erros
que não estão circunscritos tão somente à gramática. Ao contrário do que muitos
escrevem, muitos escrevem ao contrário pela falta de informação, propiciando o
surgimento de pérolas como algumas encontradas em exames vestibulares e que
desfilarão nesta passarela:
“O nervo ótico transmite ideias luminosas”;
“O vento é uma imensa quantidade de ar”; “O terremoto é um pequeno movimento de
terras não cultivadas”; “Os egípcios antigos desenvolveram a arte funerária
para que os mortos pudessem viver melhor”; “Péricles foi o principal ditador da
democracia grega”; “O problema fundamental do terceiro
mundo é a superabundância de necessidades”; O petróleo apareceu há muitos
séculos, numa época em que os peixes se afogavam dentro d’água”; “As aves têm
na boca um dente chamado bico”; “A unidade de força é o Newton, que significa a
força que se tem que realizar em um metro da unidade de tempo, no sentido
contrário”; “Lenda é toda narração em prosa de um tema confuso”; “A arquitetura
gótica se notabilizou por fazer edifícios verticais”; “As múmias tinham um
profundo conhecimento de Anatomia”; “Na Grécia, a democracia funcionava muito
bem, porque os que não estavam de acordo, se envenenavam”; “Os hermafroditas
nascem unidos pelo corpo”. “A Previdência Social assegura o direito à
enfermidade coletiva”; “A respiração anaeróbica é a respiração sem ar, que não
deve passar de três minutos”; “O calor é a quantidade de calorias armazenadas
numa unidade de tempo”; “O Ateísmo é uma religião anônima”. Encerro com um
pensamento do meu personagem Jerimum: “Agente nunca
poderemos sermos aquilo que não formos”.
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