domingo, 15 de fevereiro de 2015

“Frevi", dancei e pulei

O telefone toca, faz quinze dias, e uma voz anuncia a vinda de Zé Luís. “Ele está vindo à Paraíba e reafirmou o desejo de te encontrar. Mas tem um detalhe, Carlos. O Zé só tem uma data livre, a agenda está fechada”. Indago, então, qual a data disponível e fico sabendo que é o domingo do Carnaval. Claro que minha agenda, na data apresentada, estaria recheada de frevo, maracatu, bumba-meu-boi. Mas não titubeei em responder afirmativamente. Topo! Diga que o estou esperando lá em casa, no dia 15. Hoje, domingo de Carnaval, portanto.
Zé Luís é um menino sabido – como diria a menina Ana Débora Mascarenhas – pras bandas da Filosofia, na Universidade Estadual Paulista-UNESP. Tive a oportunidade de participar duma palestra sua na Semana de Filosofia UEPB/2013. Ali iniciamos a mediação a que ele tanto se refere, sob a conivência de Valmir Ferreira, coordenador de Filosofia naquela Instituição. Sabia que valeria a pena trocar minha agenda carnavalesca por tão agradável visita. A expectativa, no entanto, foi superada para melhor, algo marcante em nossas vidas, certamente. Uma vez confirmada a visita tratei de ligar imediatamente ao amigo/irmão Fábio Machado que, de pronto, confirmou sua presença. Fábio é outra figura carimbada em meu álbum de ilustres. Ainda não desci a detalhes sobre quem estaria comigo no dia de hoje.
Além de Zé, Valmir e Fábio, ainda fomos brindados com as presenças de Tereza e Evaldo Grubisich, esposa e filho de Zé, além da bela Virgínia Comazzetto, sua nora. Com Valmir se achega entre nós Conceição e sua simpática para fechar a conta junto a Vicente Simão com seus causos pra lá de interessantes. Zé, Tereza, Valmir e Fábio são desprovidos de algo tão corriqueiro em nossos tempos, a vaidade de quem passou por um doutorado e leva esse título debaixo do braço ou, mais das vezes, na ponta da língua. Sem falar do salto alto de muitos. Essa visita é de gente que se sente e nos deixa à vontade, do jeito que deve ser, e que – por isso mesmo – é diferenciada.
Ao contrario do que muitos pensam, perdi a rede, mas “frevi”, dancei e pulei lá dentro d’alma!

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