sábado, 21 de março de 2015

Esquecimento

Esqueci minha memória em algum lugar por aqui
"Carlos! O nosso próximo encontro será no dia 21 do corrente, o texto está na copiadora do Rogério. Veja como pode fazer a abertura do encontro com alguma poesia, ou, algo ligado à cultura conforme você bem sabe. Abraço. Prof. Dr. Francisco de Assis Batista - U E P B, Dep. de Filosofia e C. Sociais – DFCS".
O texto acima é um lembrete eletrônico para que eu não esqueça a data e, muito menos, de preparar algo para uma pequena apresentação cultural na primeira aula do Curso de Extensão Universitária sob o título Universidade e Campesinato/2015.1. Então me pus a correr para dar conta de um monte de tarefas que ora abraço. É nessas horas que o cérebro me traí e cometo esquecimentos absurdos. O primeiro, concordam todos os que comigo convivem, provoca falta de comunicação. Não ligo nem atendo ninguém, visto que esqueço o celular nas gavetas, na sala de trabalho, na cozinha, no banheiro, no quintal...
Antes de ontem, quinta-feira, fui buscar o carro de Parícia, minha esposa, numa retífica, em Campina Grande. Não o trouxe porque havia esquecido seus documentos. Não quis correr o risco de conduzi-lo sem a tal documentação. Eu fora pego, por havê-los esquecido no último novembro. Como me encontrava muito próximo da UEPB, o conduzi até lá e o deixei para trazê-lo nesta tarde, após a aula acima referida.
Aproveitei a chuva caída no final desta manhã para ajustar alguns pontos da captação d’água em nossa cisterna, o que retardou minha saída à universidade. Fiz os ajustes, tomei banho, me vesti, pus a documentação do Fox no bolso e saí correndo, em seguida. Só na UEPB, precisando acionar o controle a fim de retirar uns impressos de dentro do automóvel, lembrei: Não levara o controle, a chave. Não é só celular que costumo esquecer. Por duas vezes estacionei um automóvel e me fui de ônibus numa dessas vezes, a pé numa outra. Quatro dias sem lembrar onde estacionara o carro, na primeira vez, até que Marco, um empresário esperancense, me lembrasse de onde o deixara. Numa das vezes fiz até B.O., imaginando furto.
De volta da universidade recebo um puxão de orelhas do meu filho: “O Senhor se esqueceu de avisar a Fernando, painho?”. Esqueci Fernando, meu professor de Teoria Musical e Violão. O celular está no carro já faz quatro dias. Mas isto não ficará assim, vou tomar minhas precauções... É caso perdido: Esqueci as precauções que iria tomar!

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