Aaaaf, Ana! Esta sua reflexão deveria ser "obrigatória sem obrigatoriedade", posto que seria imposição, em todas as salas de aula do maternal ao pós doutorado; nos bares, estações de trens, metrôs,
ônibus; nos placares eletrônicos dos estádios de futebol; em placas
indicatórias seja lá do que for; lida nas missas e cultos quaisquer...
Tudo isso vislumbrando a possibilidade de transformação na concepção de
ver e ser mulher. Os parâmetros estão aí em seu post. Parabéns!
Acima posto um comentário meu sobre a mais recente postagem da esperancense - mais que esperançosa numa humanidade fraterna - Ana Débora Mascarenhas em seu "O mundo e suas voltas", blog-spot aqui já tão recomendado. E sigo meu deslumbramento com o texto que me prendeu a atenção e transbordou minh'alma:
"Dizem que esse é o mês das mulheres, que devemos lutar pelos nosso direitos. Essa
história de luta é antiga, conquistamos muito, mas ainda faltam mais de oitenta
anos para termos a igualdade de gêneros de verdade segundo especialistas. Uma
das lutas mais importantes que devemos ter agora, é contra a ditadura dos
padrões de beleza instituídos pela sociedade que tem causado muitas doenças, e morte,
principalmente de meninas ainda adolescentes. Elas que não conseguem ser magas
e lindas, passam por dietas rigorosas, desenvolvem anorexia, bulimia e outras
tantas. Não percebem que ainda são escravizadas.
Eu, menina, tinha como heroína a Mulher Maravilha,
e a linda atris que fazia o papel também chamava-se Linda. O que mais me
chamava a atenção nela, era o avião invisível, a liberdade de uma amazona que
ela tinha e, sobretudo, a força de uma mulher feminina que não precisava se
masculinizar para ser ativista.
A maior transformação de uma mulher é quando ela se torna mãe, o corpo
muda, a mente muda, nos tornamos mais corajosas, não uma Mulher
Maravilha, mas uma mulher diferente. E que me perdoe as feministas
radicais de plantão (se quiserem), mas não precisamos nos masculinizar
para sermos feministas, gosto de mulheres com cara de mulher, cheirosa,
depilada, bem cuidada, bonita do seu jeito. Precisamos primeiro nos
libertar da alienação, das diferentes formas de escravidão que ainda
existem, só então poderemos mudar o mundo.
E nas voltas que o mundo dá, a educação, inclusive para os nossos
meninos é um dos passos mais significativos para a igualdade de gêneros.
Portanto, meu feliz mulher para todas que acordam cedo, trabalham,
cuidam, amam, amamentam, educam e mesmo assim são lindas".
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