Mamãe Coca: esperteza, cuidado e doçura! |
Achei que ela quisesse comida,
servi! Percebi que estava farta, ofereci meus cafunés só aceitos por instantes.
Do nada, como se perseguisse uma presa, ela fez “finca-pé” e saltou dois muros,
subiu ao telhado e sumiu. Passei a manhã de ontem na espreita e em busca do seu
paradeiro. Como pode tanta estripulia estando prenhe? Aliás sua prenhez foi percebida por uma amiga que nos visitava. Até
então se chamava Caco pelo meu total desconhecimento no que concerne aos
meandros da vida felina.
Somente à tardinha, ao ouvir
miados, após tanta procura, me ocorreu que Coca estaria no telhado. Como poderia
se lá estive? Mas os miados minguados dos filhotes tinham endereço, vinham do
telhado sim, bastava que investigasse minuciosamente. Fui atrás e não deu
outra. Não estavam lá, mas no sótão, bem num recanto, como que se precavendo de
situações adversas aos filhotes. Cuidei, então, de investigar sobre aquela
situação. Ela, prenhe, com tanta mobilidade e ainda se embrenhando por entre as
telhas, era algo que não imaginara.
Confesso, aqui, o absurdo que cometera nesta manhã de domingo. De posse de escada subi ao telhado, afastei telhas, resgatei as crias. Antes, com todo consentimento, havia retirado a mamãe gata do sótão, atraída por comida numa bacia plástica com cobertas macias. Deixei-a em lugar seguro e cuidei do tal “resgate” dos filhotes. Decepcionado vi o ato atroz que cometera. Coca, aos miados, pôs uma das crias entre os dentes, subiu dois muros, rumando de volta ao sótão. Aquele ato poderia ser corrigido, imaginei. Rápido subi ao telhado e repus os três gatinhos no lugar exato onde estavam. Lá já estava a mãe com sua cria já acarinhada. Fiquei com “cara-de-tacho”. Sob seu olhar desconfiado devolvi seus filhotes como se me redimindo estivera.
Confesso, aqui, o absurdo que cometera nesta manhã de domingo. De posse de escada subi ao telhado, afastei telhas, resgatei as crias. Antes, com todo consentimento, havia retirado a mamãe gata do sótão, atraída por comida numa bacia plástica com cobertas macias. Deixei-a em lugar seguro e cuidei do tal “resgate” dos filhotes. Decepcionado vi o ato atroz que cometera. Coca, aos miados, pôs uma das crias entre os dentes, subiu dois muros, rumando de volta ao sótão. Aquele ato poderia ser corrigido, imaginei. Rápido subi ao telhado e repus os três gatinhos no lugar exato onde estavam. Lá já estava a mãe com sua cria já acarinhada. Fiquei com “cara-de-tacho”. Sob seu olhar desconfiado devolvi seus filhotes como se me redimindo estivera.
Saí
em busca de socorro e logo consultei o Dr. Goolge. Lá encontrei uma variedade
de respostas e, dentre elas, a que aqui apresento: “A mãe prepara com antecedência um leito
macio e confortável num lugar tranquilo. Seu instinto faz com que ela esconda a
prole de modo que o pai não descubra, pois ele não hesitará em devorá-la”.
Mãe cuidadosa, pai sanguinário! Ali está a prova do extinto materno com
desmedida esperteza, cuidado e doçura!
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